Subjetivação, autoria, dialogia, aprendizagens, produção de sentido, poética digital, mediação tecnológica, interfaces digitais.
03 dezembro, 2006
Palestra de Éric Alliez
Em 01/11/2006, o professor Éric Alliez proferiu conferência no auditório do Margs, a respeito da obra O Escargot de Matisse. Aliez, discutiu algumas idéias que desenvole em seu recente livro intitulado o Pensamento Matisse, as quais referem-se às possibilidades da imagem para produzir perturbações entre o visível e o dizível. Salientando a importância do movimento como processo, ressaltou o empreendimento de Matisse para extrair as forças da imagem de maneira a esta impulsionar-se a sair de si mesma: sair da picturialidade da pintura. Alliez salientou, tambem, o quanto o trabalho de Matisse é antes energético do que estético, visto que ele transformaria seus quadros em campo de forças animando, sem pré-concepção, a produção da obra. Assim, nos destacou a recusa da picturialidade por Matisse, o qual teria apostado no vitalismo da imagem, numa abstração vitalista das cores, essas despojadas de qualquer força simbólica. O vitalismo de Matisse ultrapassaria as formas da arte e por isso, ligaria-se ao plano de tensores por estarem num campo energético, antes que estético. Os temas abordados por Aliiez, remeteram, ainda, ao pensamento de Deleuze e Guattari, especialmente em relação às concepções de devir e de caosmose, bem como de Bergson no que tange às idéias de uma evolução criadora.
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